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segunda-feira, 18 de maio de 2020



O BRUXO NEÓFITO

E eu aqui, imerso
Na solidão desse lugar
Entre os vales sagrados de Arcádia
Coexisto ainda ilegal entre as teias do universo
Criado pela astúcia de Nhanderu
Em sua eterna labuta eterna
Lá no meio do firmamento.

E as minhas preces pueris
Sempre foram atendidas
Pois eu tenho me esforçado muito
Para ser um grande vencedor
Entre as sendas da Deusa Cy
Reluzente e azulada
Em sua dança cósmica ao redor de Kwaracy.

E em meio ao caos
Desse mundo tão mundano
Eu aplaco as minhas insanidades
Em busca de acalanto
Aos pés da Grande Mãe
Pois eu sou um bruxo neófito
Desenvolvendo a minha magia.

Edhie Laureano Pires II
Seabra-BA
13/05/2020 (em quarentena)

sábado, 15 de fevereiro de 2020

MELANCOLIA - by @yatawamirim

Henry Wallis - Death of Chatterton, 1856 at Tate Britain Art Gallery London England

MELANCOLIA

O ultimo fôlego
Que me mantinha vivo
Era a doce lembrança
Dos teus risos castos
Agora apagados
Da minha mente
Por essa torpe insanidade
Que insiste em guerrear
Entre os neurônios da minha mente
Em busca de liberdade.

Pois as prisões que criei
Para aplacar a minha dor
Eram barreiras ilusórias
Que um dia desmoronaram
No primeiro vacilo que dei
Ao tentar amar novamente
Algo além do reflexo do espelho
Pois a minha loucura
Já tinha devorado a minha humanidade.

E distante de mim
Tu ainda podes existir
Se já não passaste ainda jovem
Para além dos véus desse mundo
Pois a solidão que impera agora
Aqui dentro de mim
É como um buraco negro bulímico
Tragando cada naco de sanidade
Que ainda coexiste em mim.

Minhas forças se esvaem
A cada dia que passa
No caos desse lugar
Tentando sustentar falsas máscaras
De normalidades
Enquanto os meus pensamentos
Perscrutam na escuridão
Em busca de algum resquício de lembrança
Que me reconecte novamente a ti.

Mas o destino traiçoeiro
Tirou-te de mim
Ainda na minha juventude
E te lançou prematuramente
No abismo do esquecimento
Para longe do meu alcance
Quando eu era apenas pobre menino
Tentando esconder a dor
Da minha triste realidade
Adeus...

Edhie Laureano Pires II
15/02/1993
Seabra-BA

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 Henry Wallis - Death of Chatterton, 1856 at Tate Britain Art Gallery London England in https://www.flickr.com/photos/mbell1975/5821527855





terça-feira, 26 de novembro de 2019

A BELEZA PRIMAVERIL DOS JACINTOS by @yatawamirim

Ilustração: Hyacinth by Viktoria Ridzel in Riordan Fandom

A BELEZA PRIMAVERIL DOS JACINTOS

A beleza primaveral de Jacinto
Encantou o coração ensolarado de Apolo
E o deus, apaixonado
Amou Jacinto profundamente
Na relva do Olimpo.

E na sua sagrada Homothoesis
O espírito do jovem Jacinto
Foi raptado pela astúcia de Zéfiro
O vento Oeste traiçoeiro
Que por Jacinto, tinha um desejo obsessivo.

Morreu o jovem efebo
Para desespero do deus Sol
Nem mesmo os seus encantamentos
Foi capaz de trazê-lo de volta
Das profundezas do Hades.

Edhie Laureano Pires II
24/05/2019
Seabra-BA

SIGAM à @yatawamirim




segunda-feira, 6 de agosto de 2018

O JOVEM EFEBO




O JOVEM EFEBO

Um jovem efebo
Ali, diante de mim
Perdido em meio aos vales dessa terra
E a sua beleza enigmática
Abençoada pelas graças de Apolo
Inebriou os meus pensamentos.

E a tua pele morena e delicada
Revestida pelos olores almiscarados
Dos feromônios joviais da tua masculinidade
Despertou em minha mente
Os desejos mais lascivos
Na manhã desse lugar.

E o toque dos meus dedos
Pelo teu corpo olorífico
Criam linhas poéticas apaixonadas
Pelos contornos da tua pele desnuda
Exalando poesia seminal
Em meio às matas da Chapada Diamantina.

Poesia/Poetry by Edhie Laureano Pires II

***Imagem retirada da Internet

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

INSPIRAÇÃO POÉTICA

A poesia inspira-me
A escrever coisas de amor
Mas há um deserto dentro de mim
E a sua esterilidade anacrônica
Força-me a escrever lamentos de dor.

E o meu peito suspira
Poéticas livres carregadas de fulgor
Mas este meu vazio dilacerante
Corrói nocivamente a cada instante
Os acordes mudos da tua lira apolótica.

Antinous - Lótus do Amanhecer
Carregado nos braços do Velho Nilo
Navegue comigo nesta noite sombria
Conduza-me à tua morada celestial
Junto às estrelas lá do firmamento.

Embale docemente a minha inspiração
Sou um poeta e aprendiz,
Errante nesta jornada de encantação
Cante para o meu coração amado
Pois o meu corpo já te aspira.

E essa louca ilusão
Triste elegia da minha vida
Faz-me correr contra o vento impertinente
Nesse oceano abissal de insanidade tão necessária
A procura do teu alento.

Ó doce Antinous
Um poeta a inspirar-me
Para mais uma dose de amor
Entorpecendo cada recanto adormecido
Das minhas veias poéticas em frenesi.

E os meus lábios ainda dependentes
Dos deleites dos teus em chamas
Aspira-te em versos, rimas e loucuras
E nestes tormentos repentinos
Entre poéticas e doses de amor, eu te sublimo.

Edhie Laureano Pires II
(15/10/2007)
Seabra-Ba



Imagem: Illustrations for Antinoüs 1954 - Jean Boullet

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